Ano passado o Arcebispo de Olinda e Recife, José Cardoso Sobrinho, foi o “pop
star” dos noticiários nacional e internacional. O fato se deu pelo mesmo
excomungar a equipe médica e os pais da criança de 9 anos que fora ESTUPRADA
pelo padrasto. Isso mesmo: PAIS E EQUIPE MÉDICA! Não o PADRASTO da menina, isso
porque, segundo o Arcebispo: “Existem crimes piores que o estupro, e sabe o que
é? ABORTO!”
O
Arcebispo teve a cara-de-pau de comparar o aborto da criança ao Holocausto,
onde o Governo Nazista de Hitler exterminou milhões de judeus e outros grupos
considerados indesejados. A maior parte dos exterminados era judia, mas havia
Comunistas, homossexuais, ciganos, prisioneiros de guerra soviéticos, ativistas
políticos, sindicalistas e etc. O mais curioso é que todo esse extermínio
aconteceu com a omissão da Igreja Católica, na pessoa de Pio XII, mesmo a
Igreja, segundo Dom José, abominando quem “tira a vida de alguém”... Mas, parece
que o então Papa, Pio XII, compartilhava da opinião de Hitler, já que em uma
carta escrita por ele, enquanto embaixador do Vaticano em Munique, onde
relatava seu espanto com uma manifestação de bolcheviques na cidade, ele se
referiu ao líder do grupo, Max Levien (1885-1937), como “russo e judeu; pálido,
sujo, olhos de drogado, vulgar, repulsivo”; e também diz que a namorada de
Levien era “judia” e que integrava “um bando de mulheres de aparência duvidosa,
judias, como todos ali”.
De acordo
com o jornalista e escritor John Cornwell, o Papa Pio XII não fora apenas
omisso, ele ajudou Hitler, que afirmou em uma reunião ministerial em meados de
junho de 1933 que a garantia de não-intervenção de Pio XII deixava o regime
livre para resolver a questão judaica. Sem falar dos porta-vozes de Pio XII,
responsáveis por intermediar os acordos do Papa com os governos totalitários e
nazistas de Hitler e Mussolini, por exemplo, deixando claro de qual lado a
Igreja permaneceu. Enquanto cardeal, Eugenio Pacelli (Pio XII) e Hitler, foram
os protagonistas de concordata de 1933, pela qual o Estado alemão e o Vaticano
se reconhecem mutuamente.
Já o
Ernst Von Weizsacker, foi o responsável por encorajar Pacelli a manter a
imparcialidade da Santa Sé durante a guerra, comunicou ao Papa que seu governo
(Hitler) respeitaria a integridade do Vaticano e suas propriedades em Roma, em
troca, o Vaticano ficaria calado sobre as perseguições nazistas. Mas ameaçou
instituições católicas suspeitas de abrigar judeus e socialistas. Precisa dizer
se o Papa aceitou o acordo?!
Agora vem
a pergunta: Por que o Papa Pio XII nunca excomungou Hitler e outros chefes
nazistas que eram católicos batizados? Se, de acordo com o Arcebispo de Olinda
e Recife, MATAR é o pior dos pecados, por que esses ASSASSINOS DE CENTENEAS E
MILHARES de adultos, jovens, crianças, idosos, pessoas INOCENTES, assim como os
gêmeos que a pequena criança tinha em seu ventre, por que esses NUNCA foram
excomungados pela Igreja Católica?!
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